Suculovers & Adubação

 A adubação de suculentas é uma prática importante para manter essas plantas saudáveis, com bom crescimento e cores vibrantes. Apesar de serem plantas resistentes e que geralmente crescem bem em solos pobres, uma nutrição equilibrada pode fazer toda a diferença, especialmente quando cultivadas em vasos ou ambientes controlados. A seguir, explico em detalhes como funciona a adubação de suculentas, incluindo os tipos de adubo, frequência e cuidados especiais.


Por que adubar suculentas?

Suculentas armazenam água em suas folhas, caules ou raízes e geralmente vivem em solos áridos e pobres em nutrientes. No entanto:

  • Em cultivo doméstico, o solo se esgota com o tempo.

  • A adubação ajuda no crescimento, na floração e na resistência a pragas.

  • Plantas bem nutridas têm cores mais vivas (especialmente suculentas coloridas como echeverias e sedums).


Tipos de adubo para suculentas

1. Adubos orgânicos

  • Farinha de osso: rica em fósforo, ajuda na floração.

  • Torta de mamona: rica em nitrogênio, promove crescimento.

  • Húmus de minhoca: adubo completo, suave e de liberação lenta.

  • Composto orgânico: melhora a estrutura do solo e adiciona nutrientes.

Vantagens: naturais, melhoram o solo a longo prazo.
Cuidados: aplicar em pequenas quantidades; excesso pode causar fungos.

2. Adubos químicos (fertilizantes NPK)

  • NPK 10-10-10: equilíbrio entre nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Ideal para manutenção.

  • NPK 4-14-8 ou 10-20-10: com mais fósforo, ideal para suculentas que florescem.

  • Fertilizantes líquidos diluídos: ótima opção para controle da dose.

Vantagens: efeito mais rápido.
Cuidados: nunca aplique puro; dilua bem para evitar "queimar" a planta.


Frequência de adubação

  • Primavera e verão (período de crescimento): adubar a cada 15-30 dias com adubo diluído.

  • Outono e inverno (repouso): adubar raramente ou suspender completamente.

Dica: observe o ciclo da planta — se estiver crescendo ativamente, pode adubar com mais frequência.


Como aplicar o adubo?

Se for adubo líquido:

  1. Dilua na água conforme a embalagem (geralmente 1 colher de chá para 1 litro).

  2. Regue o solo da suculenta, evitando contato com as folhas.

Se for adubo granulado ou em pó:

  1. Coloque uma pequena quantidade na borda do vaso, longe da base da planta.

  2. Regue normalmente para liberar os nutrientes.

Se for adubo orgânico sólido:

  1. Misture um pouco ao substrato ao replantar.

  2. Ou adicione uma pequena camada superficial, cobrindo com substrato leve.


Erros comuns a evitar

  • Excesso de adubo: pode causar queima das raízes ou deformações.

  • Adubação fora de época: durante o período de dormência, a planta não absorve bem os nutrientes.

  • Adubar plantas recém-plantadas ou doentes: espere a planta se recuperar.


Dicas finais

  • Use um substrato bem drenado (mistura de terra, areia e perlita/pedrisco).

  • Acompanhe a saúde da planta: folhas muito verdes e inchadas podem indicar excesso de nitrogênio.

  • Adube com moderação: “menos é mais” com suculentas.

Indicação de adubação orgânica para plantas

Indicação de Adubação Orgânica para plantas


Fósforo

Plantas novas: utilizar no plantio, Yoorin, que possui alta quantidade de fosforo e alguns micronutrientes essenciais. É um adubo a base de rochas, e utilizado na agricultura orgânica.

Misturar uma colher de chá a cada 400gr de composto

Potássio

Plantas adultas: Pode ser utilizado cinzas para uma adubação a base de potássio, mas todos o sulfatos, são permitidos na agricultura orgânica, então pode ser utilizado o sulfato de potássio.

Misturar uma colher de sopa para cada 400gr de composto.

Nitrogênio

A adubação nitrogenada poderá ser suprida com compostagem orgânica.

Adubação química para plantas

Indicação de Adubos químicos para plantas


Plantas novas: Plantafol 10-54-10, onde tem 10 de nitrogênio, 54 de fosforo e 10 de potássio.
Misturar uma colher de sopa em 2 litros de água e molhar as plantas diariamente.


Plantas adultas: Plantafol 5-15-45, onde tem 5 de nitrogênio, 15 de fosforo e 45 de potássio.

Misturar uma colher de sopa em 2 litros de água e molhar as plantas diariamente.


OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Nitrogênio e Potássio podem até matar a planta, se a dosagem for alta.

Potássio para as Plantas

Toda formulação de adubos é composta pela formulação N P K

1.           N é o nitrogênio

2.    P é o fósforo, que na tabela periódica é indicado pela letra P (phosphorus)

3.           K é o potássio, que na tabela periódica é indicado pela letra K


K é o Potássio


3.    O Potássio (K) é o segundo nutriente mais exigidos nas plantas. O Potássio “regular" muitos processos essenciais nas plantas. É um nutriente mineral essencial para plantas e animais. Para se ter idéia, ele é o terceiro mineral mais abundante em nossos corpos, excedido somente pelo Cálcio e Fósforo. Nem animais nem plantas podem sobreviver sem um suprimento adequado de Potássio.
Suas funções são diversas: ativação de enzimas, para fotossíntese, para fazer os transporte de açúcares, água e movimento de nutrientes, qualidade da cultura, entre outras. No caso de plantas ornamentais, ele é essencial para formação de flores e frutos, nos casos da deficiência de potássio, a planta pode abortar o botão floral....
O Potássio é extremamente móvel na planta, é comum folhas velhas distribuir potássio para folhas novas. Órgãos novos das plantas são supridos preferencialmente e, assim tecidos meristemáticos (que podem se reproduzir) e frutos novos têm altos teores de Potássio.

Fósforo para as plantas (Phosphorus)


Toda formulação de adubos é composta pela formulação N P K

1.           é o nitrogênio

2.          é o fósforo, que na tabela periódica é indicado pela letra P (phosphorus)

3.           é o potássio, que na tabela periódica é indicado pela letra K


P é o Fósforo

 

2. O fósforo (P) é absorvido do solo através das raízes. O fósforo apresenta problemas de limitação nos solos por causa da "fixação", tornando-o indisponível para as plantas. Embora os solos tenham uma certa quantidade de fósforo, uma fração pequena é absorvida pelas plantas. Isto explica porque se recomenda um suprimento adequado de fósforo no momento que elas começam a germinar, particularmente em plantas de ciclo curto.

O fósforo é um componente vital da célula. Sem fósforo não há vida. Ele tem muitas funções na planta: estimula o crescimento e a formação do sistema radicular no início do desenvolvimento da planta; ele é responsável pelo arranque das plantas; pela maturidade; e ajuda na formação das sementes. Ele exerce influência no processo de fotossíntese. O primeiro passo na respiração é a combinação de açúcar e fósforo: é a "fosforilação".

Quando há deficiência de fósforo, o crescimento da planta é retardado a planta sente "fome", sinal que o fósforo está deficiente, e com um arroxeado das folhas - diz-se que o milho está "roxo de fome"; uma coloração verde clara ocasionada pela deficiência de clorofila devido à deficiência de clorofila.

As plantas jovens absorvem o fósforo mais rapidamente, o que permite um crescimento rápido e intenso das raízes. 

Nitrogênio para as plantas

Toda formulação de adubos é composta pela formulação N P K

1.           é o nitrogênio

2.          é o fósforo, que na tabela periódica é indicado pela letra P (phosphorus)

3.           é o potássio, que na tabela periódica é indicado pela letra K


N é o Nitrogênio

1.   O Nitrogênio (N) é responsável pelo crescimento das plantas. 
Ele promove a formação da clorofila, que captura a energia do sol. 

A clorofila combinada com outros elementos, forma açúcar, que em excesso, atrai cochonilhas para as plantas, além de dificultar o crescimento de flores e frutos. 

As plantas deficientes em Nitrogênio (N) apresentam as folhas amareladas pela falta da clorofila. 

Quando existe uma adubação correta de Nitrogênio (N) as plantas crescem rapidamente, principalmente as folhagens.

Por outro lado, o excesso de Nitrogênio (N) causa diversos transtorno, podendo prolongar o ciclo vegetativo, a baixa produção de flores e frutos, causar o estiolamento na planta,  e fazer com que a mesma fique quebradiça, pois seu crescimento fica exagerado.

Sombreamento para as Plantas

  • Geralmente plantas de pleno sol não devem ficar em local com sombrites, haja visto, sua espécie ser de pleno sol.
  • Já as plantas de meia sombra, devem ser cultivadas em sobrites de 50 a 70%.
  • Para as plantas de sombra, as mesmas devem ser cultivadas em sombrites a partir de 70%.

No entanto é indicado em Brasília utilizar um sombrite para diminuir a incidência solar, e amenizar os períodos de grande estiagem que a Capital tem, conservando assim alguma umidade no solo.


Para plantas de pleno sol, como Suculentas, Rosas do Deserto, Roseiras, Ervas, Condimentos, etc... deverá ser utilizado sombrite entre 30 e até no máximo 50%, pois diminui e muito a claridade, fazendo com que as plantas cresçam muito em busca de sol (estiolamento). No caso de usar o de maior grau, 50%, deverá ser sempre observado o crescimento da planta, evitando assim que fique desuniforme.

Para plantas de meia sombra, deve-se usar sombrites entre 50 e 70%, para plantas como: Antúrios, .....

Para plantas de sombra, deverá ser utilizado sombrite a partir de 70%. Exemplo de plantas de Sombra: Orquídeas, Samambaias, .....